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Centro de YOGA Vajrapni

Studio de YOGA Vajrapani

O YOGA

AS OITO ETAPAS DO YOGA

 

1) Yamas – restrições ou abstenções

 

Nesta etapa vamos encontrar as características referentes aos conceitos morais e éticos, tais como: não ser violento (ahimsa), não ser mentiroso (satya), não roubar (asteya), praticar o equilíbrio sexual (brahamacharya) e não cobiçar (aparigraha). Todos estes preceitos também valem para o ato dos pensamentos. Ao nos aprofundarmos sobre cada tema, concluiremos que a extensão dos mesmos é muito mais ampla do que pode parecer, ultrapassando os simples domínios da compreensão humana e chegando aos planos mais sutis da matéria, ou ainda, indo sob determinados aspectos até atingir planos mais elevados, gerando a própria lei de ação e reação da antimatéria.

 

2) Nyiamas – deveres ou observâncias

 

Nesta etapa prática, vamos encontrar as características e os preceitos que já estão além da moral e da ética, envolvendo diretamente os aspectos mais íntimos e profundos da natureza humana. São cinco estas virtudes: a Purificação (sauchan), Contentamento (santosha), Austeridade (tapas), Auto-análise (svadhyaya) e a união absoluta com a suprema realidade (iswara-pranidhana), preceitos ou virtudes extrapolam o conceito material da natureza humana indo situar-se nas profundezas do ser.

 

3) Ásanas – posturas ou posições

 

Na etapa prática, encontram-se os exercícios físicos, chamados posturas, poses ou posições (ásanas – literalmente, significa sentado, já que o início das práticas do yoga, primitivamente, era na posição sentada no solo). Elas são em número de 84 principais, 32 fundamentais, sete essenciais, sendo o número de variantes ou complementares 84.000.

 

Estas posturas são necessárias para manter e conservar o corpo físico em condições ideais, já que o mesmo serve como um templo, ou mesmo um estojo de proteção aos corpos sutis. A saúde física também é necessária para obtenção de um conhecimento superior e de um desenvolvimento profundo.

 

4) Pranayamas – controle da respiração vital.

5) Pratyahara – introspecção dos sentidos.

6) Dharana – concentração absoluta.

7) Dhyara – meditação pura.

8) Samahi – iluminação superior ou êxtase.

 

 

HISTÓRIA

 

É uma filosofia de vida que tem origem na Índia, há mais de 5000 anos, com o estudo da alma humana. Divorciados da agitação do mundo, alguns concentraram todos os pensamentos e desejos numa única pergunta: quem sou eu? A férrea persistência e ânsia com que se atiraram à procura da verdade deram frutos, tendo o seu espírito sido iluminado e diante deles se desvendou todo o segredo do SER. Compreenderam a VIDA. Viram o caminho que se afasta do sofrimento e se eleva para a liberdade, a felicidade. Conheceram que esse estado está ao alcance de todo ser humano e os que assim se viram esclarecidos, passaram a ensinar o caminho da redenção e da liberação. Os grandes professores e mestres que chegaram às suas metas percorrendo o caminho do Yoga chamam-se Iogues.

 

Os vários sistemas de Yoga diferem apenas no ponto de partida. A sua essência e finalidade são sempre as mesmas: o perfeito conhecimento de si próprio. Esse objetivo, porém, só pode ser alcançado mediante uma autodisciplina incondicional. Daí que os vários sistemas de Yoga nos ensinam primeiro que tudo é o autodomínio.

 

Há sistemas de Yoga que começam disciplinando a mente, outros pelo controle dos sentimentos e há ainda os que tomam o corpo como ponto de partida; tudo segundo as tendências e habilidades naturais do aluno. Conforme os diferentes caminhos seguidos, as diversas Yogas têm diversos nomes. Recomenda-se, contudo, começar pela Yoga que ensina o controle do corpo. É o caminho da saúde perfeita, que se denomina HATHA YOGA.

 

 

HATHA YOGA

 

O nome relaciona-se à verdade sobre a qual se funda o sistema. Avivam-nos o corpo correntes positivas e negativas, e quando essas correntes se acham em completo equilíbrio, gozamos de perfeita saúde. Na antiga linguagem do Oriente, designa-se a corrente positiva pela letra “HA”, cujo significado equivale a “SOL”. A corrente negativa chama-se “THA”, que significa “LUA”. A palavra YOGA tem duplo sentido. De um lado, designa a “ação de unir”, ao passo que, de outro, designa “jugo”. “HATHA YOGA” significa o perfeito conhecimento das duas energias, a energia positiva do Sol e a energia negativa da Lua, a sua associação perfeita harmonia e completo equilíbrio, e a habilidade para controlá-las de maneira absoluta, isto é, para submetê-las ao jugo do nosso “Eu”.

 

Esse sistema é único em todo o mundo, visto que aperfeiçoa conscientemente o corpo, compensa-lhe quaisquer defeitos físicos e empresta-lhe uma esplêndida fôrça vital. Conduz-nos a Hatha Yoga de volta à natureza, familiariza-nos com as forças curativas que possuem as ervas, árvores e raízes, ministra-nos ensinamentos sobre o nosso próprio corpo e as forças que atuam dentro dêle, e lava-nos à íntima harmonia entre corpo e alma. O corpo reage aos menores impulsos da mente, e o estado da mente é poderosamente influenciado pelo estado do corpo. Essa reciprocidade é utilizada pela Hatha Yoga, que torna sadios assim o corpo e a mente. O caminho que se há de seguir é o de tornar conscientes o nosso corpo e todas suas atividades. Até o sistema nervoso simpático e todos os órgãos cujo funcionamento independe, habitualmente, da consciência pode tornar-se subserviente à vontade. A incalculável vantagem disso é que se pode evitar qualquer funcionamento defeituoso e proteger o corpo de moléstias oriundas de causas funcionais.

 

Primeiro é necessário nos familiarizarmos com o nosso corpo, embora não teoricamente, como nos estudos da Anatomia. A Anatomia ensina-nos o que existe no corpo humano e onde se encontra. Mas o verdadeiro conhecimento do corpo significa, na hipótese de eu saber, por exemplo, onde está o coração, que possa também descer a ele com consciência; posso sentir-lhe a forma, as aurículas, os ventrículos e válvulas. E devo ser capaz de fazer o mesmo com o estômago, os intestinos, o fígado, os rins e cada uma das fibras do corpo.

 

Simultaneamente com a expansão da consciência, começamos a desvendar os segredos da criação. No momento em que o princípio criador emerge do absoluto e se divide em dois, nascem os pólos negativos e positivo, isto é, a polaridade. Entre ambos se estabelece a conexão de pulsações, nasce o ritmo e principiam, então, as manifestações da VIDA. Até nos cristais vamos descobrir a presença de um pólo positivo e outro negativo, e encontramo-los em todos os níveis de expressões de vida.

A nossa Terra também tem dois pólos, e nós humanos, que nascemos do pó e ao pó retornamos, trazemos igualmente a polaridade dentro de nós, a saber, um pólo positivo e outro negativo. O positivo localiza-se na parte superior do crânio, no lugar em que os cabelos formam um redemoinho e é facilmente encontrado na cabeça de uma criança. O polo negativo encontra-se no cóccix. ou seja, a última vértebra. Entre ambos circula uma corrente de freqüência extremamente alta e curtíssimo comprimento de onda. Essa tensão é a VIDA! O veículo da vida é a coluna vertebral e o sistema nervoso serve de transmitir a corrente vital.

 

 

ÁSANAS

 

POSTURAS ou POSIÇÕES

Na etapa prática, encontram-se os exercícios físicos, chamados posturas, poses ou posições (ásanas – literalmente, significa sentado, já que o início das práticas do yoga, primitivamente, era na posição sentada no solo). Elas são em número de 84 principais, 32 fundamentais, sete essenciais, sendo o número de variantes ou complementares 84.000.

 

Estas posturas são necessárias para manter e conservar o corpo físico em condições ideais, já que o mesmo serve como um templo. A saúde física também é necessária para obtenção de um conhecimento superior e de um desenvolvimento profundo.

 

As posturas físicas dentro das práticas de yoga têm por finalidade o aprimoramento e o perfeito domínio do corpo físico, através de uma prática constante e natural, sempre coordenada e regida pela mente, pois só dessa forma se poderão atingir objetivos profundos e mais elevados.

 

Apesar das ásanas serem muito mais estáticas do que dinâmicas, muito mais mentais do que física, têm efeitos mais profundos e duradouros, servindo ainda em casos específicos para sanar problemas a nível externo e interno do corpo físico. Elas visam ainda vitalidade, à calma e paciência.

 

As posturas ou exercícios supra físicos podem ser praticados por qualquer pessoa, de qualquer idade ou credo religioso, ou mesmo de qualquer filosofia. Apenas quanto à questão da idade deverá ser observada e respeitada a condição física e pessoal de cada um. Os exercícios servem ainda como base prática física inicial e constante para todos os outros ramos do yoga. Dentro do conceito da estrutura física, as posturas harmonizam as energias solares com as energias lunares, resultando disso um grande equilíbrio interior e psicofísico, conduzindo o praticante a um verdadeiro composto de perfeição entre corpo, mente e alma. O relaxamento completo também faz parte dessa prática através das posturas correspondentes.

 

Lembre-se de que antes do início de cada prática, utiliza-se a saudação namaste, que significa: saúdo Deus em mim, e saúdo Deus em ti.

 

 

ASHTANGA YOGA

 

O sistema Ashtanga Vinyasa, tem uma distinção clara entre ashtanga (“a” com letra minúscula), os oito (ashta) passos do Raja Yoga clássico, conforme descrito por Pantanjali no Yoga Sutras, e Ashtangaao . Os oito passos indicados pela palavra ashtanga referem-se especificamente aos oito práticas delineadas pelo sábio Patanjali no Yoga Sutra:

 

1. Yama – códigos morais;
2. Niyama – purificação e estudo;
3. Asana – postura;
4. Pranayama – controle da respiração;
5. Pratyahara – controle dos sentidos;
6. Dharana – concentração;
7. Dhyana – meditação;
8. Samadhi – contemplação.

 

Este sistema também ajuda a acalmar o fluxo de pensamentos na mente, reduzindo o estresse e ensinando personalidades extrovertidas, a se tornarem mais introvertidas para consciência dos seus corpos, mantendo o foco nas suas práticas.

 

 

O MÉTODO VINYASA

 

Possui seis séries completas. Cada seqüência começa com 10 saudações ao sol e posições em pé. Isto é chamado de “seqüência de abertura”. O aluno então se pratica a sequência Primária, Intermediária ou Avançada A, B, C ou D, dependendo do seu nível de perícia, finalmente termina com um conjunto de posturas invertidas, chamadas de “seqüência final”. Ashtanga Yoga é tradicionalmente ensinada no estilo Mysore (prática supervisionada), em que cada aluno evolui através da prática em seu próprio ritmo e limite. No Ocidente, é mais comum encontrar aulas dedicadas a uma série específica, e guiada por um instrutor.

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